O Porão era um anexo do restaurante que nunca chegou a funcionar como restaurante. Através da sugestão do Sr. Luiz Lauschner (pai do Alemão) resolveram aproveitar espaço como bar temático.
Garçons vestidos a caráter, música e comida alemã fazem parte desta história que começou por acaso no dia internacional do Rock comemorado dia 13 de julho, descoberto posteriormente pelo Alemão em seus momentos intectuais de leitura do Manual dos curiosos! O Porão do Alemão foi aberto exatamente, sem nenhuma intenção no dia 13 de julho de 1998.
Porém, por não haver acervo Alemão suficiente para se tocar todos os dias, passaram a incluir a MPB no restaurante-bar Porão do Alemão.
Foram aproximadamente 4 meses com esse estilo e com poucos clientes! A intenção com este bar era atrair descendentes de alemão e turistas, o que realmente não acontecia.
Dos amigos fundadores, os mais importantes foram: Denis Rangel, que trazia seus CDs e amigos para curtir o som do bar; Kleber Lauschner (1983-2006), primo do Alemão, doou um único CD do nirvana (na época), Unplugged; Guaraciaba de Menezes Tupinambá Jr, trouxe 5 CDs do Steve Reivogan, 8 CDs Pink Floyd (The Wall), 4 Rolling Stones, mais 2 coletâneas de rock 1966 ~ 1976, The Band, The Doors, que estão no bar até hoje. A partir daí surgiu, finalmente, a linha de trabalho que hoje é sucesso copiado por muitos.
Outro grande colaborador para o sucesso do bar foi Cezar Dantas que divulgou o local entre seus amigos com destaques na sociedade de Manaus como: Alexandre Prata, Edinho Serrão, Rogério Pina, entre outros que se agradaram do ambiente e recomendaram para seus amigos, como: Junior, Aldroaldo, entre tantos outros que mereciam ser citados, mas a memória falha.
O horário de funcionamento até tarde se deve ao fato do bar, na época, não possuir porta e o Alemão dormia onde ficava o caixa para assegurar que nada fosse levado, embora se algo acontecesse não poderia fazer nada por se encontrar num estado etílico avançado.
O toque final, para consolidação da vertente Rock, foi dado por dois grandes amigos que são clientes ouro: Roberto Wagner - o nosso Belo – com seu rico conhecimento em música, especialmente bandas de Rock, incendiando o salão do bar com suas sequências musicais; e Antônio Cezar Wallace da Silva – nosso Portuga – que trouxe entre outros, uma bebida pouco conhecida pelos freqüentadores na época, o Jack Daniel’s e a Wodka Kadov.
Mas nada disto teria acontecido se Edi Marques Pimentel (gerente), não tivesse dito pro Alemão que o Porão tinha que assumir a identidade do Rock e se isso não fosse feito o bar teria vida curta. E graças a ele, o Alemão resolveu impor a vontade da maioria e assumir o comando do que hoje se tornou o melhor e mais conceituado bar de rock de Manaus.
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